A volta por cima: "Era disso que eu precisava, pois quero voltar a ser o Éder Luís de antes"

Ontem, o Galo venceu o Sport por 3 a 2 com uma atuação brilhante e quebrou um tabu de nunca ter vecido o Leão jogando em Recife. O herói da partida foi sem dúvida, o atacante Éder Luís, autor de dois gols, sendo que um deles foi sensacional. O atleticano, partiu em velocidade do meio de campo, como gosta de fazer, livrou-se da marcação de Hamílton, atravessou todo o campo, deu um belo corte em César Lucena, driblou Igor, apareceu na cara do goleiro Magrão e chutou cruzado no canto esquerdo. Sem dúvidas, foi uma pintura!

Depois, Carlos Alberto tabelou com Márcio Araújo e cruzou da linha de fundo para Éder Luís bater forte para o gol e balançar as redes rubro-negras pela segunda vez no jogo e em apenas 10 minutos de partida.

Esses gols foram muito importantes para o atacante, que vinha sendo perseguido pela torcida. Éder Luís não marcava desde a primeira fase do Campeonato Mineiro e estava fazendo péssimas atuações, as principais críticas ao camisa 11 do Galo foram direcionadas às suas jogadas individuais, sempre que tinha um companheiro livre, Éder preferia jogar sozinho e tentar o drible. Foi isso que aconteceu ontem contra o Sport, ele chamou a responsabilidade para si, atravessou o gramado inteiro, driblou metade do time e marcou um "galaço". Éder Luís calou a todos os seus críticos, pois marcou até agora o gol mais bonito de todo o Campeonato Brasileiro.

- Foi um belo gol e estou muito feliz por ter ajudado o time. Era disso que eu precisava, pois quero voltar a ser o Éder Luís de antes - afirmou o jogador.

No finalzinho da partida, o atacante deu um susto na torcida. Depois de sofrer um pisão do zagueiro do Sport, Éder Luís não conseguiu continuar na partida e teve que ser substituído por Alessandro. O Dr. Marcos Vinícius, médico do Galo, comentou a lesão:

- O Éder sofreu um pisão no tornozelo direito. Houve uma pequena contusão no local, estava muito dolorido, e a gente achou melhor que ele fosse substituído - explicou.

Por: Fernando Osório

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