terça-feira, 30 de março de 2010

Nada a comemorar


Classificar em terceiro lugar no ridículo Campeonato Mineiro não é algo de que o Galo deveria se orgulhar ou o torcedor comemorar. Ficar atrás de Cruzeiro, que jogou quase toda a competição com time misto, e do pífio Democrata é uma vergonha para o Clube Atlético Mineiro. O fator determinante para classificação final do estadual é o clássico entre Galo e Raposa. Aquele que vence dá um passo a frente do outro. Mas dessa vez alguns tropeços do alvinegro permitiram que o rival abrisse certa vantagem, além daquela estabelecida por ter vencido o clássico por 3 a 1. Empatar com o novato América de Teófilo Otoni, com o Uberaba após estar vencendo por 2 a 0, tropeçar dentro de casa diante de Ipatinga e Coelho complicou o Galo na competição, nos deixando em terceiro lugar. Isso porque demos sorte. Se não fosse o gol milagroso do Vila Nova contra o Tigre do Vale do Aço nos minutos finais, teríamos ficado em quarto lugar e enfrentaríamos o Cruzeiro logo na semifinal, desvalorizando o estadual e dando chance a pelo menos uma equipe do interior chegar à final. Como eu mesmo já disse em outra oportunidade, Campeonato Mineiro não serve para testar nada, mas é importante para a auto-estima do time e torcedor na continuidade da temporada. Por isso é obrigação do Clube Atlético Mineiro vencê-lo. Especialmente porque o único adversário a altura, o Cruzeiro, está priorizando outra competição. Vanderlei Luxemburgo pode ficar tranquilo quanto ao apoio da torcida. Estaremos nas arquibancadas gritando sempre pelo Galo. Agora: que venha o Mequinha!

Fernando H. B. Osório
Contato: fernandoosorio1992@yahoo.com & moicano867@hotmail.com
(Texto de minha autoria publicado no Jornal Estado de Minas, Tribuna do Torcedor, sábado, 03 de abril de 2010)

domingo, 28 de março de 2010

ATLÉTICO 6 x 0 ITUIUTABA


Atlético(6): Aranha; Coelho (Carlos Alberto), Cáceres, Campos (Werley) e Leandro; Zé Luís, Fabiano, Júnior (Muriqui) e Renan Oliveira; Diego Tardelli e Obina.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo

Ituiutaba(0):
Rafael; Mateus, Neylor (Denner), Kanu e Alex Braz (Machado); Olívio, Claudinei, Alexandre Porto (Valderrama) e Peri; Dinho e Ednaldo
Técnico: Nedo Xavier

Gols:
Fabiano aos 10, 15 e Tardelli aos 29 minutos do primeiro tempo; Renan Oliveira aos 6, Tardelli de novo aos 31 e 40 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Neylor e Kanu (ITU)

Análises individuais:
ARANHA: Pouco cobrado, quando exigido, foi bem. Fez no máximo duas defesas difíceis. (Nota: 7)
COELHO: Mais uma vez muito bem, parece que finalmente atingiu o auge de sua forma física. (Nota: 7)
CÁCERES: Me convenceu pela primeira vez desde que foi contratado. Apesar de que o Ituiutaba não levou muito perigo. (Nota: 6)
CAMPOS: Um monstro na zaga! Acabou sofrendo uma pancada no joelho e foi substituído ainda no primeiro tempo. Parece que não preocupa para quinta-feira contra a Chapecoense. (Nota: 7)
LEANDRO: Assim como Cáceres, jogou bem pela primeira vez no ano. Cruzou na cabeça de Fabiano para fazer o segundo gol e correu bastante. (Nota: 7)
ZÉ LUÍS: Desarmou bem. Não foi muito exigido na marcação e saiu várias vezes para o jogo. (Nota: 6)
FABIANO: Grande destaque de hoje! Fez dois gols e sofreu um pênalti. Jogou bem também pelo setor defensivo. Titularidade merecida. (Nota: 9)
JÚNIOR: É veterano mais ainda joga muito. Jogou hoje na função do Ricardinho e foi bem. Colocou Fabiano na cara do gol para fazer o primeiro. (Nota: 7)
RENAN OLIVEIRA: Comprovou que está melhorando muito. Fez mais uma boa partida e mais um gol. Que continue assim...(Nota: 7)
DIEGO TARDELLI: Desencantou! Destruiu o jogo! Fez três gols e pediu música no Fantástico. Tá-tá-tá Tardelli neles Galo!!! (Nota: 10)
OBINA: Foi bem regular hoje. Não participou muito, mas correu e buscou jogo o tempo inteiro. Infelizmente não tem sorte para fazer gols no Mineirão, dos 12, apenas um foi no Gigante da Pampulha. (Nota: 6)
Suplentes:
WERLEY: Substituiu o equatoriano Jairo Campos, machucado. Mal tocou na bola, pois o Ituiutaba pouco ameaçou. Se arriscou no ataque por duas vezes e ajudou. Ainda sou a favor de sua titularidade. (Nota: 6)
MURIQUI: Ainda não conseguiu reencontrar seu bom futebol do início da temporada. Substituiu Júnior, poupado para a Copa do Brasil. Mais uma vez correu muito. Cruzou para o segundo gol de Tardelli. (Nota: 6)
CARLOS ALBERTO: Entrou no lugar de Coelho, também preservado para o jogo de quinta, no finzinho da partida. Não dá para fazer uma análise de sua atuação, pois mal tocou na bola. (Sem nota)

Fernando H. B. Osório

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ATLÉTICO x ITUIUTABA


Campeonato Mineiro, 11ª rodada
Data: 28/03/2010
Hora: 16h
Cidade: Belo Horizonte
Estádio: Mineirão
Transmissão: Globo Minas
Trio de arbitragem:
Joel Tolentino, Jair Albano Felix (aquele mesmo que roubou do Galo no clássico. Podemos ficar de olho nele) e Marconi Helbert Vieira.

ATLÉTICO:
Aranha; Coelho, Cáceres, Campos e Leandro; Zé Luís, Fabiano, Júnior e Renan Oliveira; Diego Tardelli e Obina. (4-4-2)
Técnico: Vanderlei Luxemburgo

ITUIUTABA:
Rafael; Mateus, Neylor, Kanu e Alex Braz; Olívio, Peri, Claudinei e John; Alexandre Porto e Ednaldo. (4-4-2)
Técnico: Nedo Xavier

quinta-feira, 25 de março de 2010

PARABÉNS CLUBE ATLÉTICO MINEIRO, MEU GALO FORTE E VINGADOR, PELOS SEUS 102 ANOS! GAALOO!!!

Classificação Atualizada do Campeonato Mineiro - 10ª rodada

AMÉRICA-TO 2 x 2 ATLÉTICO


América-TO(2): Cristiano (Fábio Noronha), Osvaldir, Jadson, Luiz Henrique e Júlio César; Araújo, Dênis, Pablo e Diego Palhinha; Chrys e Diogo Oliveira.
Técnico: Gilmar Estevam

Atlético(2)
: Aranha; Coelho, Werley, Cáceres e Leandro; Jonilson, Correa (Evandro) e Ricardinho (Júnior); Muriqui (Fabiano), Diego Tardelli e Obina.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo

Gols:
Crys aos 20, Coelho aos 25, Luiz Henrique aos 45 e Osvaldir(contra) aos 46 do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Osvaldir, Luis Henrique e Cris (AME); Leandro (CAM)
Cartões vermelhos: Leandro (CAM)

Análises individuais:
ARANHA: No dia 3 de março, na primeira parte da partida, falhou feio no primeiro gol porque estava muito adiantado. No segundo o campo, estava muito molhado e a cabeçada foi muito forte. Ontem quase repetiu o frango. Sua atuação interferiu diretamente no placar. (Nota: 3)
COELHO: No dia 3 de março, primeira parte da partida, correu bastante, apoio muito bem e inclusive fez um gol de falta. Ontem, não apareceu muito, mas deu muita raça. (Nota: 7)
CÁCERES: Ainda não se readaptou ao futebol brasileiro, vem realizando partidas duvidosas. Contra o América, teve muito trabalhou. Não ajudou nem atrapalhou. (Nota: 5)
WERLEY: Tanto no dia 3 de março quanto ontem, teve que trabalhar bastante. Foi bem quando acionado. No lance do segundo gol não subiu com o americano. (Nota: 5)
LEANDRO: Sem comentários...péssimo, horroso, veio passear aqui no Galo. Para ajudar, foi expulso na primeira parte do jogo. (Nota: 3)
JONÍLSON: Ainda não encontrou o bom futebol do ano passado. Atuação discreta e básica, apenas marcou. (Nota: 5)
CORREA: No dia 3 correu bastante, tentou de tudo, mas as péssimas condições do gramado e a forte chuva, impossibilitaram um bom futebol. Acabou contundido e nem jogou ontem. (Nota: 6)
RICARDINHO: Pouco eficiente, quando tem a bola nos pés sempre recua. No dia 3 praticamente não participou, a não ser quando cobrou o escanteio na cabeça do zagueiro do América e este empurrou contra as próprias redes. Não merece a titularidade. Ontem, não jogou (Nota: 4)
MURIQUI: Mais uma vezes com muita velocidade e pouco eficiência. Comparado ao futebol que apresentou no início do ano, o carioca vem jogando mal. No dia 3 foi substituido e não jogou ontem. (Nota: 5)
DIEGO TARDELLI: O melhor em campo. Extremamente habilidoso. Em 3 de março, no meio daquela chuva nos impressionou com seus dribles e jogadas inteligentes. Ontem, também foi o melhor. Por pouco não fez um golaço aos 44 minutos, a bola tocou no travessão. (Nota: 7)
OBINA: Na primeira parte do jogo não foi bem, muito apagado. Ontem, se dedicou bastante, correndo muito e brigando pela bola. Deixou Tardelli na cara do gol. (Nota: 6)
Suplentes:
FABIANO: Não apareceu nem no dia 3, nem ontem. Apenas completou. (Nota: 4)
JÚNIOR: Jogou pouco na primeira parte, sem aparecer. Ontem, correu mais, porém nada fez. (Nota: 4)
EVANDRO: Substituindo o lesionado Correa, foi péssimo. A bola sequer passou pelo seus pés. (Nota: 4)

Fernando H. B. Osório

terça-feira, 23 de março de 2010

NOVO TEXTO PUBLICADO NO JORNAL ESTADO DE MINAS

Confira no caderno de esportes a "Tribuna do Torcedor" de hoje (23/03/2010). O texto com título "COR POLÊMICA" que foi publicado, é de minha autoria. Quem não tem acesso ao jornal pode conferir nas postagens anteriores.

Fernando H. B. Osório
Contato: fernandoosorio1992@yahoo.com & moicano867@hotmail.com

domingo, 21 de março de 2010

VILLA NOVA 1 x 3 ATLÉTICO


Villa Nova(1): Rafael; João Júnior, Alexandre e Vinícius; Alex (Rodrigo), Rafinha (Hernane), Luís Ricardo, Tucho e Marcel; Marlon e Warley (Paulo).
Técnico: Flávio Lopes

Atlético(3): Aranha; Werley, Campos e Benítez; Carlos Alberto, Zé Luís, Evandro (Fabiano), Renan Oliveira (Coelho) e Leandro; Muriqui (Pedro Paulo) e Obina.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo

Gols: Obina aos 8 e 25 do primeiro tempo, e Renan Oliveira aos 9 do segundo tempo (CAM); Warley aos 22 minutos (VIL).
Cartões amarelos: Zé Luís, Benítez, Muriqui e Campos (CAM); Jõao Júnior, Hernani e Luís Ricardo (VIL).

Análises individuais:
ARANHA: Falhou em duas saídas de bola, precisa melhorar. No mais, não comprometeu;
WERLEY: Foi bem praticamente todo o jogo, deu azar no lance do gol do Villa;
CAMPOS: O melhor zagueiro do Galo, é o xerifão da zaga;
BENÍTEZ: Muita vontade de jogar, falta um pouco de habilidade, mas deu muita raça;
CARLOS ALBERTO: É aquele de sempre, com muita vontade, mas limitado. Até que hoje foi bem, atuando pela lateral e meio campo;
ZÉ LUÍS: Desarmou bem, foi amarelado no primeiro tempo e acabou ficando omisso no segundo. Titularidade merecida;
EVANDRO: Mais uma vez jogando com raça, mas sem técnica. Digamos que é um bom reserva;
RENAN OLIVEIRA: Futebol em ascenção. Vamos ver se agora o menino estoura. Deu uma assistência e fez um gol;
LEANDRO: Pergunta, o que esse cara tá fazendo no Galo? Não faz nada, nao ajuda nem atrapalha. Precisamos de um lateral;
MURIQUI: De regular para ruim, correu bastante, sofreu um pênalti. Vive um momento de escassez de gols;
OBINA: Grande obination! Mais uma vez o dono do jogo, faltou só um para pedir música no fantástico. Tá jogando muito!
Suplentes:
FABIANO: Não apareceu, jogou como volante de contenção, e diga-se de passagem não marcou bem;
COELHO: Mal tocou na bola, mas a partida já estava resolvida; Sua titularidade é merecida;
PEDRO PAULO: Voltou a jogar depois de longo tempo; Não fez muita coisa, apenas correu.

Fernando H. B. Osório

ACOMPANHE EM TEMPO REAL

http://globoesporte.globo.com/ESP/Futebol/TempoReal/0,,TEP34297-8646,00.html

VILLA NOVA x ATLÉTICO

Campeonato Mineiro, 10ª rodada
Data: 21/03/2010
Hora: 17h
Cidade: Nova Lima
Estádio: Castor Cifuentes
Transmissão: Globo Minas
Trio de arbitragem: André Luiz Martins Dias Lopes (CBF/MG), Helbert Costa Andrade (CBF/MG) e Marcelo Francisco dos Reis (MG)

VILLA NOVA:
Rafael; João Júnior, Alexandre e Vinícius; Alex, Renan, Henrique, Tucho e Marcel; Marlon e Warley. (3-5-2)
Técnico: Flávio Lopes

ATLÉTICO:
Aranha; Werley, Campos e Benitéz; Zé Luís, Carlos Alberto, Evandro, Renan Oliveira e Leandro; Muriqui e Obina. (3-5-2)
Técnico: Vanderlei Luxemburgo

Cor polêmica


Conhecido por ser topetudo, rude, turrão, o presidente Alexandre Kalil aprovou que a nova camisa de treino do glorioso e tradicional Clube Atlético Mineiro fosse rosa. Polêmica de difícil análise, pois engloba uma série de coisas. Seria uma jogada de marketing? Se sim, foi um sucesso. Nos quatro dias de venda, a camisa se esgotou, a procura pelo novo material foi muito grande. Na atual sociedade capitalista, tudo que é novidade, diferente, faz sucesso. Talvez por isso a camisa tenha se tornado a nova sensação. Mas é complicado. Qualquer fã de futebol em Minas Gerais sabe que a torcida cruzeirense sempre foi hostilizada com cantos em referência ao homossexualismo. Então, quando o presidente do Atlético decide que a camisa de treino será rosa, dá uma abertura gigantesca para os rivais fazerem brincadeiras e zuações. Financeiramente, a nova camisa foi excelente para os fundos do clube e a própria empresa de material esportivo. Venderam cerca de 15 mil em dois dias. Mas é justo que o torcedor pague o pato pelas provocações dos rivais? Acredito que Kalil pensou apenas como um administrador, esquecendo das consequências que a camisa cor de rosa pode causar.

Fernando H. B. Osório
Contato: fernandoosorio1992@yahoo.com & moicano867@hotmail.com
(Texto de minha autoria publicado no Jornal Estado de Minas, Tribuna do Torcedor, terça-feira, 23 de março)

Indignação e decepção


E mais uma vez o coração do atleticano foi surpreendido. Quando parece que tudo está entrando nos eixos, que a equipe está se acertando, começando a convencer, vem uma decepção. Boas atuações no Campeonato Mineiro causaram certa euforia no torcedor, afinal de contas esta é a torcida mais fanática do país e se empolga facilmente. Mas a prioridade atleticana não pode ser o famoso "rural", e sim a Copa do Brasil, o meio mais fácil de se chegar à Taça Libertadores. O clássico contra o Cruzeiro tem sentimento para o torcedor mas não é decisivo no estadual, afinal de contas, apenas uma tragédia tiraria Galo e Raposa da final do Mineiro. Mesmo que soe estranho, a partida mais importante deste ano foi justamente contra a Chapecoense. A única de maior valor, pois garante vaga na próxima fase da competição nacional, aquela que o time deveria jogar com mais vontade para confirmar a classificação sem jogo de volta e ter mais tempo para descansar e treinar. Mas não, os jogadores fazem uma partida preguiçosa, de dar medo, errando gols ridículos, trocando de papel com os catarinense, pois parecia que a equipe de Chapecó tinha a responsabilidade de ganhar e não o Galo. É óbvio que Diego Tardelli e Correa fazem falta, mas mesmo se o Atlético entrasse em campo com time misto seria muito, mas muito mais qualificado que a Chapecoense. Não há desculpa. A minha indignação é com a Rede Globo, que transmitiu um amistoso ridículo e sem valor entre Cruzeiro e a péssima seleção da África do Sul que aconteceu no Mineirão, enquanto o Galo jogava em Santa Catarina pela Copa do Brasil, absurdo. Além da Globo, nenhuma outra emissora de TV transmitiu a partida, em alguns casos passava Universidad Católica e Caracas. O que é isso? Burrice na certa, o que daria mais audiência no estado de Minas Gerais, um jogo entre chilenos e venezuelanos ou Atlético Mineiro e Chapecoense? Fica a dica...

Fernando H. B. Osório
Contato: fernandoosorio1992@yahoo.com & moicano867@hotmail.com

quarta-feira, 17 de março de 2010

CHAPECOENSE-SC x ATLÉTICO



Copa do Brasil, 2ª rodada - 1º jogo
-Data: 17/03/2010
-Hora: 21h
-Cidade: Chapecó(SC)
-Estádio: Arena Condá
-Transmissão: não há transmissão por TV
-Trio de arbitragem: Leandro Pedro Vuaden(FIFA-RS), Paulo Conceição(RS) e José Silveira(RS)

CHAPECOENSE:
Ricardo, Filipe, Anelka e Sílvio Bido; Sagaz, Luiz André, William Paulista, Luciano Ratinho e Badé; Waldison e Bruno Cazarine;
Técnico: Guilherme Macuglia

ATLÉTICO:
Aranha; Coelho, Cáceres, Campos e Júnior; Zé Luís, Fabiano e Evandro; Renan Oliveira, Muriqui e Obina;
Técnico: Vanderlei Luxemburgo

terça-feira, 16 de março de 2010

Missão Chapecó

Mais uma viagem pelo Brasil, desta vez o Galo vai à Santa Catarina enfrentar a Chapecoense. A Copa do Brasil é sim uma competição importante, pois garante ao campeão uma vaga na Taça Libertadores, algo que é muito mais difícil de ser alcançado pelo Campeonato Brasileiro. Mas equipes como essa de Chapecó, enfraquecem o nível e desmotivam o torcedor, que não tem excitação nenhuma em assistir a partida. Isso quando também não desmotivam o próprio jogador, que evita se esforçar demasiadamente para não correr um risco de lesão e ficar fora de outras competições. Seria muito mais válido se a Copa do Brasil fosse disputada por um número bem menor de times – atualmente são 64 – e que tenham maior reconhecimento nacional. É triste o torcedor, não só do Galo, mas como de Palmeiras, Grêmio, Santos, Vasco comemorar gols contra Naviraiense, Juventus e por aí vai, com todo respeito às respectivas equipes. Goleadas de 5, 7, 10 a 0 só comprovam como há um abismo gigantesco entre os times que disputam a competição. Outro ponto que me impressiona é a falta de interesse de alguns clubes, designados pequenos. A própria Chapecoense, que vem de uma derrota por 3 a 0 para o seu rival Juventus, de Jaraguá do Sul, entrará em campo contra o Galo poupando jogadores. Não é de assustar? Uma equipe de expressão nacional baixíssima está mais preocupada com o “glorioso” Campeonato Catarinense do que a Copa do Brasil. Enquanto o gigante Clube Atlético Mineiro jogará a maioria dos titulares – sem Tardelli, Corrêa e Ricardinho, machucados - e a equipe de Chapecó, que já deveria estar agradecida de disputar uma competição como essa, não dá importância ao jogo e prioriza o estadual. Realmente lamentável. Está na hora da CBF rever seus conceitos.

Fernando H. B. Osório
Contato: fernandoosorio1992@yahoo.com & moicano867@hotmail.com

Dá para confiar?

Até agora o Galo pouco apresentou ao torcedor o que pode fazer neste ano de 2010. É claro que o Campeonato Mineiro não serve para provar nada, mas poucas vitórias, muitos empates e apenas uma derrota, justamente para o Cruzeiro, aquele que o Luxemburgo disse que iria “passar por cima”, deixam o atleticano com um pé atrás. Mesmo que os números não sejam os melhores – também não são os piores –, é perceptível que a equipe vem melhorando a cada jogo. As atuações vêm sendo cada vez mais convincentes e a massa se pergunta: Agora, vai? Acredito muito no trabalho de Vanderlei Luxemburgo. É um treinador de muita competência e creio que conseguirá montar uma boa equipe. Mas a pergunta é: quando? Pois a melhor partida no ano, de acordo com o técnico, foi justamente a única derrota, 3 a 1 para o rival. Boas atuações não são sinônimo de vitória, o Cruzeiro foi a única prova de fogo do Galo neste ano e não conseguimos vencer, mesmo dominando praticamente toda a partida. O ataque não vem respondendo como na temporada anterior, a entrada de Muriqui no ataque obrigou o artilheiro Diego Tardelli a jogar mais recuado, inclusive armando jogadas. No meu ponto de vista, está sendo um talento desperdiçado. Enquanto o reforço vindo do Avaí perde gols absurdos, o ídolo da massa é prejudicado com escassez de gols e dificuldade para jogar até se adequar à sua nova função. Mais um ponto que gostaria de citar é Júlio César Cáceres. O paraguaio definitivamente não é mais o mesmo que defendeu o alvinegro em 2005, seu futebol está muito abaixo do esperado, talvez porque ainda esteja se readaptando ao estilo brasileiro. Independente do motivo, é uma baita injustiça deixar o garoto Werley no banco, o menino foi bem em todas as partidas, especialmente no clássico, ao anular totalmente o gladiador Kleber. Merece uma chance. Como bom atleticano, continuarei indo ao estádio e apoiando o time acima de qualquer coisa, confiando no trabalho de Luxemburgo. Força, Galo!

Fernando H. B. Osório
Contato: fernandoosorio1992@yahoo.com & moicano867@hotmail.com
(Texto de minha autoria publicado no Jornal Estado de Minas, Tribuna do Torcedor, sábado, 13 de março de 2010)