quinta-feira, 14 de maio de 2009

Édson volta a ser titular e encara a desconfiança da torcida



Depois da saída de Diego Alves no ano de 2007, o Galo nunca mais encontrou um goleiro regular, que conquistasse a titularidade absoluta. Esse revezamento de arqueiros já está virando novela no Atlético, isso porque os goleiros Juninho e Édson já mostraram que não tem grande potencial e que não estão a altura do Clube Atlético Mineiro. Neste período de aproximadamente dois anos, o Galo teve vários treinadores, foram eles: Zetti (07), Émerson Leão (07 e 09), Geninho (08), Alexandre Gallo (08), Marcelo Oliveira (08) e por último Celso Roth. E dentre todos estes comandantes, nenhum deles teve um goleiro como titular absoluto.

Neste ano, Leão utilizou Juninho em praticamente todas as partidas da temporada, Édson foi titular em apenas duas partida neste ano, ambos contra o Guaratinguetá. No primeiro jogo, Juninho foi expulso e o camisa 20 atleticano foi obrigado a entrar, na segunda partida Édson voltou a entrar devido à suspensão de Juninho. Agora, com Celso Roth no comando, mais um rodízio no gol, o treinador gaúcho optou em escalar Édson como titular e mandou Juninho para o banco, ganhando mais uma oportunidade de se firmar na equipe, mas também com uma grande responsabilidade de jogar diante da torcida, que não confia mais no atleta.

- Mais uma vez, vou jogar diante do torcedor para passar confiança. Espero fazer um bom jogo juntamente com os meus companheiros para buscarmos a primeira vitória no campeonato - disse.

Esse revezamento de goleiros, fez com que a diretoria atleticana procurasse a contratação de um novo arqueiro. O presidente Alexandre Kalil procurou por Carlos Bossio, goleiro do Lanús, Fabián Carini, goleiro da Inter de Milão, que joga no Real Murcia da Espanha, mas nenhuma das negociações procedeu. A última novidadade foi o goleiro da Ponte Preta, Aranha, o empresário do atleta já está em Belo Horizonte e ainda nesta semana deve acertar a contratação do jogador da Macaca. Édson garante que essa procura por novos goleiros não incomoda nem interfere no seu trabalho.

- Eu particularmente não me incomodo. Se tiver de chegar um goleiro, vamos recebê-lo bem - concluiu.

Por: Fernando Osório

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