Fernando Osório
O lateral-esquerda atleticana é um problema que parece ter se tornado crônico. Passam anos e novos jogadores, mas nenhum consegue se firmar na posição. Com a chegada de Guilherme, ex-Almería, o Clube Atlético Mineiro totalizou a contratação de trinta laterais-esquerdos em dez anos.
Dos últimos 29, praticamente nenhum deixou boas lembranças para o torcedor. Alguns mesmo não agradando, se mantiveram como titular durante muitas partidas. Casos de Rubens Cardoso e Thiago Feltri. O primeiro defendeu o Galo entre 2004 e 2005, entrou em campo 101 vezes com a camisa atleticana e marcou oito gols. Suas atuações oscilaram durante esse período, mas ficou marcado como o lateral-esquerdo titular que caiu para a Série B com o clube em 2005.
Thiago Feltri começou como promessa, mas nunca emplacou um bom futebol e jamais conseguiu convencer o torcedor atleticano. Foram 141 jogos, apenas três gols e péssimas atuações. Profissional desde 2005, continuou no Galo até 2008, quando foi emprestado ao Goiás. Na temporada seguinte, retornou ao clube, mas, novamente, não agradou. Hoje, está no Atlético Goianiense.
A temporada 2008 foi a que o Galo mais variou os jogadores da posição. O então presidente do centenário, Ziza Valadares, trouxe ao clube: César Prates - oriundo da lateral-direita, mas atuava improvisado -, Calisto, Paulo Rodrigues e Bruno Barros, sendo que o elenco já contava com Thiago Feltri e o jovem Luís Gustavo. Incrivelmente, nenhum se firmou.
Foram várias tentativas. Jovens, veteranos e grandes nomes, mas nenhum lateral-esquerdo mostrou bom futebol no Atlético nessa última década.
Confira abaixo todos os atletas que atuaram na posição desde 2002. Crédito de www.superesportes.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário