domingo, 1 de março de 2009

Atlético 2 x 0 Rio Branco, 6ª rodada


Neste sábado (21/02), o Galo entrou em campo para enfrentar o Rio Branco com uma formação ofensiva, na tentativa de sufocar o time celeste de Andradas. Mas surpresa mesmo foi que após perder um jogador que o alvinegro chegou à vitória por 2 a 0 sobre o Rio Branco. O time pulou para a quarta colocação do Campeonato Mineiro, com 11 pontos, ultrapassando o próprio Rio Branco, que parou nos nove, e o América-MG, que tem dez.
Antes de a bola rolar, o técnico Emerson Leão pediu à administração do Mineirão que não transmitisse o jogo no telão do estádio, temendo ser flagrado fazendo algum protesto. Pelo mesmo motivo, durante o primeiro tempo, afastou um microfone que estava próximo à sua área técnica.
Carlos Júnior ganhou a disputa com Yuri por uma vaga no time, mas nem terminou o primeiro tempo. Foi expulso aos 42 minutos. Antes de sair de campo, o jogador de 20 anos era o responsável por carregar a bola desde o meio-campo até o ataque, às vezes caindo pela direita. Éder Luis se movimentava pela esquerda, e Tardelli ficava mais centralizado.
Tardelli teve a chance, logo aos três minutos, de tirar o zero do placar. Ele recebeu passe de Éder Luis, após desarme na saída de bola do Rio Branco, mas chutou fraquinho, já dentro da área. Defensivamente, o Galo foi quase perfeito. Só tomou susto duas vezes, ambas com Márcio Diogo. Na segunda, recebeu passe do goleiro atleticano Juninho, que, ao tentar afastar a bola, chutou rasteiro nos pés do meia. Ele tentou arriscar da intermediária e bateu mal, em direção à lateral. E ainda se machucou, tendo de ser substituído.

No ataque, no entanto, o Atlético tinha muita dificuldade. Quem mais se movimentava era Éder Luis. Carlos Júnior também corria, mas sempre de forma improdutiva. Aos 39, ele teve boa chance, ao dar um corte no adversário e ficar pronto para o chute. Mas resolveu dar outro corte. Perdeu a jogada e ainda levou o cartão amarelo, por causa de uma dividida com o goleiro. Três minutos depois, deu um bicão na bola, após sair com ela pela lateral, e foi expulso.
Curiosamente, o gol veio logo após a expulsão de Carlos Júnior. Tardelli recuou para o meio-campo e iniciou a jogada. Márcio Araújo fez o lançamento, e Carlos Alberto esticou a perna, tirando a bola do alcance de Glaysson.
No segundo tempo, foi o Rio Branco que tomou a iniciativa de atacar. Mas não soube aproveitar a vantagem de ter um jogador a mais. Pelo contrário: ao avançar, deu espaços para que o Atlético explorasse os contra-ataques. E foi aí que Tardelli e Éder Luis ganharam importância.
Em vez de ficar preso entre os zagueiros, Tardelli passou a cair pelas pontas. Aos dez minutos, ele ganhou do adversário na corrida e deu passe para Márcio Araújo na área. Ele chegou um pouco atrasado e, com o gol escancarado à sua frente, chutou para fora.
Tardelli trocou de papel aos 25 minutos. Foi a vez de ele receber livre na entrada da pequena área, após jogada de Éder Luis pela ponta. Mas o artilheiro do Mineiro chutou mal, acertando a trave. Graças aos contra-ataques, o Atlético teve mais chances de gol no segundo tempo do que no primeiro. Aos 28, veio outra oportunidade clara. Na frente do goleiro, Éder Luis resolveu presentear Tardelli, mas o passe saiu fraco, dando tempo para Glaysson fazer a defesa.
O segundo gol saiu aos 35 minutos. Sem presentear ninguém, Éder Luis avançou com a bola e chutou da entrada da área, no canto esquerdo do goleiro. Dono do segundo tempo, o Galo ainda teve tempo de perder outro gol feito, desta vez com Raphael Aguiar - que substituíra Tardelli. E ele fez como o titular: recebeu na entrada da área e chutou na trave. Fim de papo no Mineirão,
Galo 2 a 0.

Na próxima rodada, o Galo recebe o Uberlândia, às 16h de sábado, e o Rio Branco pega o Social, também em casa, às 16h de domingo. Caso haja vitória atleticana e tropeço de Ituiutaba e do Democrata-GV, o Galo vai assumir a vice-liderança do Campeonato Mineiro, ficando atrás apenas do rival, Cruzeiro.

Lembrando que o time celeste está em primeiro, após ter sido beneficiado em todas as partidas com a expulsão de um jogador adversário e de ser ajudado pelo péssimo juiz Alício Pena Júnior no clássico contra o Galo, vencido por 2 a 1. Nessa partida, Alício teria que expulsar Léo Fortunato, Fábio e marcar um pênalti claro a favor do Galo.

Com essa "quadrilha" montada na FMF, até o Ipatinga consegue ganhar o campeonato. "NÓS NÃO VAMOS PERDER CAMPEONATO NO APITO!"

Por: Fernando Osório

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