domingo, 25 de julho de 2010

Vanderlei Luxemburgo faz duras críticas a Vuaden e a Sérgio Corrêa


Fernando Osório
O técnico do Atlético já previa dias antes do jogo que o juiz Leandro Pedro Vuaden poderia causar problemas. Luxemburgo declarou que a escalação do árbitro gaúcho o deixava preocupado e que estranhava a postura de Sérgio Corrêa, presidente da comissão de arbitragem da CBF, com quem já havia reclamado pessoalmente de Vuaden.

O questionamento incial de Luxa era com o fato do juiz deixar o jogo correr demais, não marcar qualquer falta e deixar o "pau cantar". Porém, neste sábado, Vuaden foi contra os seus critérios e expulsou direto com o cartão vermelho dois jogadores atleticanos, prejudicando duramente a equipe.

Luxemburgo soltou o verbo e questionou a qualidade do árbitro.

- Essa escalação (do Vuaden) me pegou de surpresa. E me estranhou o comportamento dele, que é um árbitro que deixa o jogo correr. Hoje (sábado) ele foi muito rigoroso expulsando dois jogadores nossos. O Vuaden já tinha nos prejudicado contra a Chapecoense (pela Copa do Brasil). Não não acho que seja má intenção, é má qualidade na interpretação e na escala.

Sobrou também para Sérgio Corrêa, aquele a quem Luxa já havia reclamado sobre as atuações de Leandro Vuaden. O treinador alvinegro foi extremamente ofensivo e atacou o presidente da comissão de arbitragem.

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O Sérgio Correa é incompetente. Não tem o preparo para comandar a arbitragem no Brasil. Eu não gosto dele e ele não gosta de mim. Mas o Atlético tem que estar acima de tudo, isso não pode influenciar na escala. Chega por hoje, daqui a pouco o tribunal vem em cima da gente aí. Não acredito que tenha falcatrua no meio, acho que é questão de competência mesmo. Se as coisas caminhassem normalmente, o Atlético sairia com um resultado melhor daqui - indagou.

Luxemburgo foi ainda mais fundo e disse ser a favor de vetar o juiz em apitar jogos do Galo.

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Vuaden já tinha trazido prejuízo (contra a Chapecoense) e trouxe de novo. Eu, Atlético, vetaria o Vuaden - concluiu.

Situação igual à de Carlos Eugênio Simon, envolvido em um escândalo nas quartas de final da Copa do Brasil de 2007. Na ocasião, o árbitro, também gaúcho, deixou de marcar um pênalti claríssimo a favor do Galo no último minuto em um jogo contra o Botafogo. O placar era de 2 a 1 para os cariocas, se o alvinegro mineiro empatasse, teria se classificado para as semifinais, com grandes chances de chegar à final.

(contato: fernandoosorio@galo.com.br & fernandoosorio1992@yahoo.com)

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