O segundo duelo entre Atlético e América já havia começado mal quando foi anunciado que a partida seria disputada no Ipatingão ao invés do Gigante da Pampulha, alugado para a realização de um evento de música baiana. Baseado no que vimos na primeira partida, a expectativa era de um grande jogo. O empate por 3 a 3 foi empolgante para as duas torcidas, que esperavam mais uma boa atuação de suas equipes. Não foi isso que aconteceu. Vanderlei Luxemburgo contribuiu para que o jogo fosse feio. Mudou o esquema e escalou o time com três zagueiros. A falta de vontade e raça dos jogadores alvinegros era perceptível. Estes pareciam ter convicção plena da classificação, só esqueceram de jogar bola. Muitos erros de passe, lançamentos equivocados, pouca velocidade, falta de poder ofensivo. Nem mesmo o herói dos últimos jogos, Fabiano, estava bem. Apenas realizou sua função, que não é fazer gols, mas sim marcar e desarmar. Quem parece ter esquecido como se faz gols é Diego Tardelli que está na sua pior fase com a camisa atleticana. No dia em que Zé Luís e Carlos Alberto balançam as redes, e garantem a classificação alvinegra, é porque alguma coisa estava errada. A atuação do Galo foi ridícula. No segundo tempo, vencia por 2 a 0, com um jogador a mais em campo e ainda assim conseguiu se complicar. O frágil, porém guerreiro América, lutou muito e, merecidamente, conseguiu alcançar o empate. Se ainda tivessemos alguns minutos, confesso que não seria surpresa se o Coelho virasse, vencesse o jogo e se classificasse às semifinais. O que poderia ser uma vitória para ganhar a confiança do torcedor atleticano, ainda não conquistada, foi um empate desastroso com sabor de derrota. Classificamos. Mas sem brilho.
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